Alphaville terá ronda da GCM por meio da Atividade Complementar 

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Foto: Cláudio Vieira

A Associação Alphaville de São José dos Campos, localizada no Urbanova, firmou um convênio com a Prefeitura de São José dos Campos para contratação da Atividade Complementar da GCM (Guarda Civil Municipal).

O contrato tem validade de 6 meses com o valor de R$ 32.760. O montante será disponibilizado para os guardas que prestarem o serviço em seus horários de folga. Eles atuarão no entorno dos condomínios já a partir desta sexta (15).

O patrulhamento preventivo desta Atividade Complementar da GCM acontecerá aos finais de semana, principalmente no período noturno, além do domingo à tarde.

O objetivo desta iniciativa é a atuação preventiva dos agentes para evitar ocorrências de perturbação do sossego (fluxos e aglomerações) e também realizar a fiscalização de trânsito nas ruas do bairro.

O modelo adotado no Urbanova e que reforçará as operações já existentes no local pode ser expandido para outros bairros, de acordo com o interesse das associações de moradores.

A Avenida Aguai, que é localizada entre os dois residenciais, tinha um enorme fluxo de veículos parados aos finais de semana e feriados.

A Avenida Aguai, que é localizada entre os dois residenciais, tinha um enorme fluxo de veículos parados aos finais de semana e feriados. Infelizmente, algumas pessoas abusaram e causaram transtornos aos nossos moradores, culminando ainda em um acidente ambiental com incêndio, que por pouco não foi fatal para alguns moradores do Alphaville 1, que viram risco de perder suas casas e até mesmo a vida. Esperamos que com o início da atividade complementar consigamos controlar esses problemas diários que enfrentamos e possamos, enfim, ficar tranquilos em nossas residências, sem perturbação de sossego. Contamos com o apoio da GCM, que desde o início das tratativas nos atendeu bem e parece estar empenhada em colaborar.“, explicou o Presidente da Associação Alphaville, Caio Vilela.

Em 2021, sete associações de loteamentos fechados do Urbanova contrataram a Atividade Complementar para coibir os casos de perturbação de sossego. A medida teve resultados positivos e, com a redução das reclamações as associações optaram por não renovar o convênio.

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4 COMENTÁRIOS

  1. “Bico oficial” da Guarda Municipal.

    Porque trabalhar nas horas de descanso quando deveria usar a folga para descansar, se recompor, conforme determina a CLT (desde 1947) e a Convenção Internacional do Trabalho? A atividade da Guarda Municipal não necessita de descanso?

    De duas uma: extenuado pelo trabalho normal, o guarda pode não produzir adequadamente no “bico” mas vai ganhar assim mesmo ou “vai pegar leve” no trabalho normal, abaixo das expectativas e assim, descansado, fará o “bico” com tranquilidade e ganhará novamente. Em ambos os casos é o dinheiro público pagando duas vezes pelo mesmo trabalho!

    O correto seria a Prefeitura Municipal de São José dos Campos adequar os salários dos guardas, se é que já não está, aumentar o efetivo para se adequar a demanda do município, e exigir deles parâmetros de escolaridade, cursos de reciclagem, produtividade, eficiência, promovendo uma Guarda Municipal de qualidade, além da concessão do merecido descanso, conforme determina a lei.

    Atitudes paliativas e que geram desconfianças só aumentam os conflitos de ganhar como guardas haitianos e o povo exigir desempenho de guardas ingleses ou produzir como a guarda haitiana e desejar salários da guarda britânica.

    Não remunerar honestamente e exigir eficiência europeia é um desrespeito para com o guarda, mas também ganhar adequadamente com uma baixa produtividade é humilhante para o povo, que é quem paga os salários e exige a contrapartida honesta.

    • Prezado Antônio, seu comentário foi sensacional, e não teria como não responder ao ler. Me apresentando, meu nome é Anderson Reis e sou Comandante de uma Guarda Municipal na cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, MG.

      Primeiro deixar claro que essas atividades complementares não são novidade, diversas polícias militares fazem à anos, fazem dessa forma citada e também na que analiso ser a pior. O retorno as atividades após a aposentadoria para receber 30% a mais no salário.

      Veja bem, o profissional da segurança pública tem direito, DIREITO, da aposentadoria especial, hoje com a nova redação, 35 anos para homens e 30 para mulheres.

      Aí o cara aposenta por causa da função de risco, do que passa ao longo dos anos dia à dia e volta para ficar recebendo à mais pq teoricamente se aposentou novo e precisa trabalhar.

      Um ABSURDO, que eu também discordo e concordo com seu ponto de vista em gênero número e grau quando fala das atividades complementares, fazendo as ponderações que seguem.

      Quiséramos que todos os gestores executivos municipais tivessem uma visão ampla do significado da palavra segurança pública. Que fizessem os investimentos necessários para fortalecer sua cidade e a corporação local.
      E isso não acontece, e não acontece pq os gestores não enxergam a segurança pública como algo palpável de resultados em que se possam “colher frutos”, se é que me entende.

      Segurança pública é gasto, com estrutura, equipamentos, qualificação e material humano, o que se produz é de pouco retorno no entendimento de alguns. Outros acham que essa obrigação constitucional não é do município, e sim, tão somente do “Estado”.

      Ora, a segurança pública se faz onde, me pergunto, dentro das cidades ou no “Estado”, ficando a reflexão.

      Agora falando da realidade a qual eu conheço de camarote, somos mau remunerados, muitas guardas sequer tem plano de carreira, a maioria não se tem investimentos. Concurso então para aumentar o quadro nem se fala, a minha instituição por exemplo foi criada em 2001, com 200 agentes. Hoje, com um concurso que acabou seu certame à poucos dias e convocou 58 novos guardas, chegaremos no impressionante número de 213.

      Então amigo se torna impossível ter uma guarda britânica dessa forma, e o que resta para quem está na ponta da linha é a atividade delegada ou hora extra. Sugando o profissional que é pessimamente remunerado, criando essas ações paliativas.

      Por fim, digo que temos uma população acomodada, que só se lembra da segurança pública quando de alguma forma é atingida pela criminalidade.

      E aí amigo infelizmente, continuaremos a ser guardas haitianos por longos anos!

  2. Importante fiscalizar se a atuação complementar dos GCM será realmente realizada no período de “folgas” e não no horário de trabalho normal para o qual foram contratados por concurso público. Se está fiscalização ocorrer dentro deste horário normal de trabalho estaremos diante de um “desvio” das atividades e o poder público poderá ser questionado. Igualmente poderá ocorrer também dentro do horário normal de trabalho dos GCM uma maior atenção para este ” bairro/loteamento considerando o acordo/convenio realizado. Fiquem atentos população!!!!.

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