Alunos de Psicologia da Univap contribuem com Delegacia de Homicídios em estudo sobre desaparecimentos

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Foto: Divulgação

A Delegacia de Homicídios de São José dos Campos recebeu um apoio acadêmico para aprofundar a análise dos casos de desaparecimento na cidade. Alunos do Curso de Psicologia da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), por meio do Serviço-Escola de Psicologia Aplicada (SEPA), realizaram um estudo detalhado com base em 176 Boletins de Ocorrência (B.O.) registrados em 2023. O trabalho, conduzido dentro da disciplina de Psicologia Jurídica, trouxe contribuições significativas para a compreensão desse tipo de ocorrência.

A parceria com a Subdivisão de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios resultou na elaboração de um relatório abrangente que detalha o perfil das pessoas desaparecidas no município. O estudo analisou aspectos como os períodos de maior incidência, as regiões mais afetadas e os tipos de desaparecimento, fornecendo subsídios essenciais para a formulação de estratégias de prevenção.

Entre os principais achados do estudo, destacou-se que a maior parte dos desaparecimentos masculinos ocorre entre indivíduos de 21 a 40 anos, enquanto entre as mulheres, os casos são mais frequentes entre adolescentes. Geograficamente, as regiões Sul e Leste de São José dos Campos concentram o maior número de registros.

Para a professora Ana Karina de Castro Britto, coordenadora do projeto, a experiência trouxe um aprendizado valioso para os alunos e uma contribuição efetiva para o município.

“Este estágio, que envolveu alunos dos últimos anos do curso, proporcionou uma experiência transformadora, unindo teoria e prática. Além de aplicar técnicas aprendidas em sala de aula, os alunos puderam contribuir significativamente com o poder público, auxiliando na sugestão de ações preventivas, humanizadas e mais bem estruturadas”, afirmou a docente.

O relatório final do estudo não apenas mapeia os desaparecimentos, mas também fornece orientações para que as autoridades e instituições locais possam desenvolver novas estratégias de prevenção e intervenção. Essa colaboração entre a academia e o setor público evidencia a importância da ciência psicológica na abordagem de problemas sociais complexos, promovendo uma atuação mais eficaz e humanizada no enfrentamento dos desafios da segurança pública.

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