Crianças do Urbanova são semifinalistas em hackathon da NASA

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Foto: Arquivo Pessoal

Um grupo de seis crianças do Urbanova foi classificado para a semifinal do NASA Space Apps Challenge 2025, um hackathon global promovido pela Agência Espacial Americana. O projeto semifinalista, intitulado “Clima Espacial”, foi desenvolvido por Mattia de Oliveira Scarminio, Alice Martins Costa, Ana Sofia Moreira Nascimento Silva, Olavo Carrara Rodrigues, Miguel Sampaio Campos Albino e Arthur Formoso Zamprogno.

O projeto ensina conceitos científicos para crianças por meio de histórias em quadrinhos, unindo ciência, criatividade e comunicação acessível. “O objetivo é ensinar ciência de criança para criança, utilizando histórias em quadrinhos como forma de aprendizado”, explicam os participantes.

Marcia, mãe de Mattia, de 11 anos, conta que o interesse do filho por ciência vem de longa data: “Mattia sempre gostou de criar histórias, desenhar e estudar. É um grande admirador da NASA e, com o hackathon, viu a oportunidade de unir aquilo de que gosta a um propósito maior.” ela afirma que os seis integrantes desenharam em sulfite A4, pintaram e fizeram as gravações pelo celular.

Foto: Arquivo pessoal

O grupo foi orientado por Felipe Ribeiro Tanso, fundador e CEO da SkyFix Soluções Interativas e organizador da etapa regional do NASA Space Apps Challenge em São José dos Campos. Segundo ele, a iniciativa aproxima crianças e jovens do aprendizado científico, incentivando o desenvolvimento de ideias com impacto social e educacional.

Felipe explica como funcionou esta edição: “em 2025 há 18 desafios propostos por especialistas, cobrindo temas de observação da Terra, espaço, ciência de dados, apps, storytelling e mais. Você forma time (ou entra em um) e constrói um projeto open-source.”

O evento ocorreu nos dias 4 e 5 de outubro, com o tema “Learn, Launch, Lead” (“Aprender, Lançar, Liderar”). Nesta edição, o hackathon reuniu 114 mil inscritos, organizados em 18.860 equipes, com mais de 11.500 projetos submetidos em 167 países.

Para as crianças, chegar à semifinal representa reconhecimento e incentivo. Mattia destaca que unir o gosto por desenhar e pela NASA foi uma experiência marcante. Miguel relata que o projeto despertou um novo interesse por quadrinhos. Já Alice e Ana Sofia afirmam que participar foi uma realização pessoal e uma oportunidade de representar São José dos Campos.

A próxima fase de avaliação ocorre ainda em novembro, quando os jurados da NASA selecionarão os finalistas globais. O projeto proporciona aprendizado prático em áreas como ciência de dados, programação, design e comunicação, além de oferecer acesso a dados reais da NASA e de seus parceiros. Também possibilita conexão com uma rede global de eventos e mentores, e reconhecimento em níveis local e internacional.

Nesta edição, o evento registrou 114.094 participantes, distribuídos em 18.860 equipes, com 11.511 projetos submetidos em 167 países e territórios, além de 551 eventos locais, incluindo oito mil inscrições na versão universal online.

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