Na última semana, uma moradora de São José dos Campos foi vítima de um furto praticado com o uso de um bloqueador de sinal, conhecido popularmente como “capetinha”. O crime aconteceu no estacionamento de um centro comercial na cidade e foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
Segundo relato da vítima, ao acionar o controle para trancar o veículo, um criminoso usou o equipamento para impedir o travamento das portas. Nas imagens, é possível ver o homem observando a movimentação e aproveitando o momento em que a motorista se afastou do veículo. Com o carro destravado, ele abriu a porta e furtou uma bolsa que estava no interior.
O caso está sendo apurado pelo estabelecimento e a vítima optou por não divulgar o nome do local em razão das tratativas para ressarcimento. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Como funciona o golpe do bloqueador de sinal
O golpe do “capetinha” utiliza um bloqueador de sinal de rádio. Esse aparelho emite ondas na mesma frequência do controle da chave eletrônica, impedindo que o carro reconheça o comando de travamento. O motorista acredita ter trancado o veículo, mas, na prática, as portas permanecem destravadas.
O que acontece na prática:
O motorista aciona o controle para trancar o carro.
O bloqueador interrompe o sinal, impedindo o fechamento.
O veículo permanece aberto, permitindo que o criminoso entre sem chamar a atenção.
É importante destacar que o “capetinha” não abre carros já trancados. Ele apenas impede que o travamento aconteça.
Como se proteger
Especialistas recomendam algumas medidas simples que podem evitar o golpe:
•Verificação manual: sempre confira se as portas realmente estão trancadas após usar o controle.
•Capas de bloqueio de sinal: guardam a chave presencial em bolsas ou caixas que impedem a captura do sinal.
•Dispositivos adicionais: bloqueadores automotivos, alarmes e rastreadores ajudam na proteção em caso de furto ou roubo.
•Atenção redobrada: observe o ambiente e desconfie se o carro não trancar de primeira.
Nos últimos anos, os bloqueadores de sinal se tornaram um dos métodos mais utilizados em furtos de veículos. Discretos, têm alcance entre 30 e 50 metros, o que permite ao criminoso agir mesmo a certa distância do alvo. Muitas vezes, a vítima só percebe o golpe quando volta ao carro e encontra objetos subtraídos.
O caso em São José dos Campos serve como alerta: mesmo em locais movimentados e com câmeras de segurança, os criminosos aproveitam segundos de distração para agir. A melhor defesa é a atenção do motorista e a adoção de medidas preventivas.
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