Especial Mês das Crianças – No compasso dos sonhos: Matias, o pequeno baterista do Urbanova que iniciou na música aos 3 anos

Com apenas 3 anos, Matias começou a tocar bateria e hoje, aos 8, transforma cada batida em uma história inspiradora de música e dedicação.

Com apenas 8 anos, Matias Mendes Dobrovolsky já transforma cada batida da bateria em música e inspiração. Morador do Urbanova, ele recorda que seu interesse pela música surgiu de forma natural: “A primeira vez que eu toquei bateria foi na casa do amigo do meu pai. Eu tinha entre 2 e 3 anos. Para mim foi muito legal, porque eu estava brincando.”

Desde então, a música se tornou parte da rotina da família. Em casa, o som é constante, embalado por mais de mil CDs do pai, que também é baixista. “De tanto ouvir música todo dia em casa e meu pai ter mais de 1000 CDs”, conta Matias sobre como o gosto musical começou a se formar.

A primeira lembrança musical de Matias envolve canções infantis. Com uma pequena bateria e um teclado, ele acompanhava melodias como “Pintinho Amarelinho” e “Seu Lobato”. “Eu colocava umas músicas no tecladinho e ficava seguindo o teclado, batendo na minha bateriazinha. Essas foram as primeiras músicas”, relembrou.

Com o tempo, o gosto musical amadureceu. Hoje, seu estilo preferido é o Thrash Metal, uma vertente mais pesada do Heavy Metal. Seu maior ídolo é Eloy Casagrande, baterista da banda Slipknot. “Ganhei uma baqueta autografada por ele tem um tempo. Ele é meu ídolo”, disse.

Entre as experiências marcantes, Matias cita a primeira vez em que se apresentou com o pai. “Eu toquei uma música com o meu pai. Ele estava no baixo e eu na bateria. É muito raro eu tocar com meu pai em show, e isso vai sempre me marcar.”

Para o futuro, Matias sonha em montar uma banda e subir aos palcos. E deixa um recado para quem também sonha com a música: “Conselho que eu daria é nunca desistir. Porque se a pessoa desistir, ela vai ter um sonho perdido — isso é muito ruim.”

Ele reforça o valor de começar cedo: “Depois, você pode ficar pensando com arrependimento: ‘Por que eu não fiz isso? Por que eu não fiz aquilo?’ Quando começa velho, velho eu falo depois dos 30, daí você não consegue tocar muito bem. Por isso, aconselho começar a tocar o mais antes possível.”