Quer ajudar seu filho a gostar de ler? Conte mais sobre você….
Por Taís Bento
Talvez você já tenha ouvido muito sobre a importância de conversar com seu filho, mas provavelmente ninguém contou o quanto isso pode ajudar seu filho a desenvolver gosto pela leitura.
Assim como a qualidade do tempo que passa com ele é o que realmente faz diferença e não a quantidade, o mesmo pode ser dito em relação às conversas entre vocês.
Tente prestar atenção no quanto da sua conversa com seu filho envolve instruções, proibições ou ordens, do tipo: “hora do banho”, “desliga essa tv “ ou “já escovou os dentes?”.
Pois é, nada disso conta como “conversa” e não produz efeito algum sobre o gosto de seu filho pela leitura!
Segundo Daniel Willingham, professor da Universidade de Vírginia, os pais podem ajudar seus filhos a gostar de ler contando histórias sobre a infância e adolescência que viveram. Essas histórias fornecem o gancho para uma conversa que não se restringe a instrução, ordem ou diferença de opinião.
O interesse por histórias reais, vividas por seus pais e familiares, gera a energia necessária para que a criança ou adolescente possa focar em um assunto por mais tempo. Além disso, gera vínculos mais fortes dentro da própria família, o que leva a maior aceitação por sugestão ou indicação que venha por parte dos pais depois.
Aos poucos essas conversas se tornam uma troca de experiências e seu filho passa a compartilhar histórias com você também. O passo seguinte é substituir as histórias da sua vida por histórias que você tenha lido, seja em revistas ou livros. A consequência será despertar em seu filho a necessidade de buscar histórias para compartilhar também.
A leitura passa de “obrigação” a opção para manter as conversas. Uma ótima maneira para despertar o gosto pela leitura, além de estreitar os laços familiares!
Taís Bento
Graduada em Pedagogia pela USP e Pós-Graduada em Marketing pela FAAP. Especialista em Aprendizagem cooperativa pela Universidade de Minessota e pela Universidad
e de San Diego e Aprendizagem baseada no funcionamento do cérebro pela Universidade de Virgínia.
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