Por Claudia Del Corto
“Não sei mais o que dar de presente para ela! Já tem tanta coisa que quando ganha algo, são uns minutos de distração e logo larga.”
“Tenho que dar o que ele pediu, se não, já era.”
Falas como essas têm se tornado cada vez mais comum. A insatisfação ou um não saber o que querem se apresenta.
O convite que faço aos pais, diante dessa situação é que, além convocarem os pequenos e jovens a entrarem em contato com os próprios pertences, os ajudem a pensar destinos possíveis para cada coisa que já possuem (doar o que não usam mais, consertar o que é preciso e até dar novos lugares e funções) antes de adquirir algo novo.
Além da dica acima, convido-os a experimentar uma vivência que sai da lógica do consumo e entra na lógica do uso criativo. Quem sabe, nessa data em que falamos tanto de união, encontros e trocas possamos instigar todos da família a estabelecer, por um período, novas atitudes. Que tal sortear um tema? Então, cada um escreve uma frase, um poema, faz um desenho e oferece para outra pessoa. Depois, a cada dia, cada um oferece por exemplo ao outro, um gesto de atenção e carinho, uma palavra de apoio, uma ajuda, uma brincadeira, um objeto, uma receita culinária preferida, algo que os permita estar atentos a sua volta e os permita conversar sobre as escolhas feitas, os sentimentos de dar e receber. Quem sabe assim possamos ter um Natal diferente e com novas perspectivas. Quem se arrisca?
Cláudia Del Corto é pedagoga com especialização em psicopedagogia e psicanálise.
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