Por maior que seja a tentação de decidir tudo pelo seu filho para garantir que ele tome sempre a decisão certa, procure dar espaço para que ele tome suas próprias decisões quando for adequado. Ensine-o a considerar as alternativas, assim como as consequências de cada uma delas. É fundamental que você não o poupe das consequências de suas decisões.
Sempre falamos no nosso site sobre como o cérebro deve ser exercitado como um músculo para se desenvolver melhor. E hoje vamos dar algumas dicas em relação à tomada de decisão.
- As decisões que ele pode tomar variam de acordo com a idade. Para os pequenos, podem ser coisas simples como: “hoje você vai para a escola com o sapato azul ou o branco?” Conforme ele for crescendo, as escolhas podem se tornar mais complexas como: “você vai querer ir ao ensaio do Ballet ou à viagem com suas amigas?”
- A mesada é uma ótima estratégia para exercitar a tomada de decisão: Ao ter que escolher entre guardar dinheiro para comprar um videogame ou gastar tudo com figurinhas na banca de revistas, ele vive a prática de tomar decisões e ter que viver com suas consequências.
- Você tem mais alguma sugestão? Vale lembrar que as principais escolhas diárias devem ser feitas pelos pais. A criança não pode mandar no que a família toda vai fazer no final de semana ou comer durante as refeições. Sobre esses assuntos, ela pode até ter uma opinião que seja ouvida, mas a decisão final é dos pais.
Por mais tentador que seja, procure estimular seu filho a fazer escolhas quando você estiver por perto, assim quando ele estiver sozinho e realmente precisar tomar decisões, vai se sentir mais seguro e capaz. Essa capacidade de decidir sem medo vai se refletir tanto no relacionamento com colegas e professores na escola como no aprendizado. Um desempenho escolar com melhores resultados vem como consequência da segurança desenvolvida com o apoio e ajuda na rotina da família!
Taís e Roberta Bento são idealizadoras do Projeto SOCORRO, MEU FILHO NÃO ESTUDA.