Por: Prof. André Guadalupe – Colégio Plank
Quantas transformações no corpo e na mente um jovem vivencia? Quantos sonhos e dúvidas eles carregam na jornada da adolescência em direção à vida adulta? Para ajudar nesse processo, a Escola pode e deve atuar também como promotora da saúde emocional de seus alunos com ações simples e cuidadosas em seu dia a dia.
Vamos conhecer alguns princípios que norteiam a ação de um Colégio que aposta em um olhar diferenciado para cada um de seus alunos.
Chegada da puberdade traz novos cenários, sonhos e metas
A vida é composta de desafios, que começam a atingir os adolescentes na fase da puberdade, quando grandes transformações hormonais podem modificar a forma como eles enxergam o mundo, as relações e seu dia a dia.
Com todas essas mudanças associadas, intensidade de emoções, crescimento de um modo de vida mais virtual, uso intenso de mídias sociais, as responsabilidades e necessidade de autonomia, à realização de exames vestibulares e outras exigências da vida moderna, muitos adolescentes ganham ainda mais no que pensar.
Nesse momento, qual é o papel o Colégio? Sem dúvida, é estar atento aos momentos emocionais de seus alunos, valorizar, orientar e manter as portas sempre abertas ao diálogo.
Princípios das escolas promotoras de saúde
Para autores do livro “Saúde Mental na Escola – O que os Educadores Devem Saber”, escritos pelos doutores Gustavo Estanislau e Rodrigo Affonseca Bressan, há princípios que devem nortear as escolas promotoras de saúde, entre eles:
◾ Prover ambiente saudável, que favoreça a aprendizagem;
◾ Dar importância à estética da escola, como um dos efeitos psicológicos positivos sobre professores e alunos;
◾ Promover participação ativa de alunos;
◾ Autoestima e autonomia pessoal devem ser desenvolvidos para promoção de saúde;
◾ Valorizar a promoção da saúde na escola e ter visão dos serviços que poderão fazer interface com a escola;
◾ Reforçar a importância do estilo saudável de vida, com ações atrativas que promovam bem-estar, entre outros.
Especialista nos conflitos adolescentes, o psiquiatra e educador Jairo Bouer também destaca que a escola é um dos principais locais onde os adolescentes podem discutir temas polêmicos e expor seus dilemas dessa fase da vida, justamente porque é o ambiente onde mais convivem, depois dos próprios lares.
Para o psiquiatra, quando a Escola promove uma parceria saudável com os pais, fica mais fácil tratar todas as questões pertinentes ao desenvolvimento de práticas que estimulem o equilíbrio emocional dos estudantes.
As orientações desses especialistas também reafirmam os dados de um estudo da Universidade de Rochester, divulgado neste ano no Journal Of Child Psycology and The Psychiatry, realizado com 38 escolas nos Estados Unidos, que aponta que jovens que têm bons relacionamentos com os amigos e até mesmo com os adultos que trabalham na Escola demonstram melhor saúde emocional.
Como o Colégio Plank atua?
Em seu projeto pedagógico, o Colégio Planck abraça todos esses princípios orientadores de uma escola que promove saúde, associados a espaços acessíveis aos jovens, com um olhar atencioso e constante sobre o estado emocional de cada um deles.
O Planck também constrói uma verdadeira rede de apoio para seus alunos, em parceria próxima com as famílias dos adolescentes, para que o Colégio e pais caminhem em sintonia para o desenvolvimento pedagógico e emocional de seus alunos.
Além disso, os professores são a outra ponta dessa rede de apoio, porque são preparados para repassar áreas de conhecimento com alto desempenho, mas também não perdem de vista as necessidades emocionais dos alunos. No Planck, todos, independentemente de suas diferenças, recebem atenção total de todos os colaboradores.
Com o desenvolvimento constante de competências e habilidades socioemocionais, que inspirem trabalho em equipe, respeito e cuidado, empatia e autocontrole, o Colégio desenvolve conteúdos e atividades que preparam o aluno não apenas para a carreira, mas também para a vida.
Como demonstraram os estudos, estabelecer relacionamentos entre amigos, professores, colaboradores da escola e pais pode promover muito mais saúde para a mente dos jovens, que querem se sentir conectados às pessoas, valorizados e bem cuidados.