Durante a semana, a equipe recebeu correspondências e fotos para o momento. As cartas serão lidas à beira do leito da ala covid, mas quem não conseguiu enviar, também poderá fazê-lo durante a semana.
Para a psicóloga Thais Caroline Alves de Oliveira, que integra a equipe de comunicação do HM, responsável pelo atendimento às famílias dos pacientes com covid, a ação vai além de humanizar o processo de internação, uma vez que tem o intuito de melhorar a condição de saúde da paciente. “O isolamento muitas vezes é comparado ao abandono. As cartas foram um meio de fazer essa aproximação.”
Em função do trabalho, Thais não poderá estar com a mãe dela no domingo, mas se orgulha do compromisso que terá neste dia. “É uma grande honra poder ler estas cartas neste dia. Minha mãe ficou muito feliz por eu poder fazer isso. Agradeço todo dia pela oportunidade de levar esse carinho aos pacientes.”
De coração para coração
De acordo com a também psicóloga Evelyn Dantas Andrade Carvalho, no caso das pacientes entubadas, não é possível avaliar o nível de entendimento que elas terão das mensagens, mas certamente preencherão o vazio que a doença tem deixado entre mães e filhos.
“Independentemente de como a paciente vai compreender, colocar no papel todos estes sentimentos traz alívio à família. É um privilégio ser a transmissora destes sentimentos.”
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