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Mounjaro é aprovado pela Anvisa para tratamento da obesidade

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do Mounjaro para obesidade. Até então autorizado no Brasil apenas para o tratamento da diabetes tipo 2, o medicamento agora poderá ser indicado também para a perda de peso em pacientes que convivem com a obesidade associada a comorbidades.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (9) e amplia o uso da tirzepatida, princípio ativo da medicação injetável. Comercializado em formato de caneta, o Mounjaro atua no controle dos níveis de açúcar no sangue e na redução de peso corporal. Segundo a farmacêutica Eli Lilly, que fabrica o produto, é a primeira medicação aprovada capaz de agir simultaneamente nos receptores de dois hormônios ligados ao apetite.

Assim como outros medicamentos da mesma classe — como o Ozempic e Wegovy — o Mounjaro será vendido apenas com receita médica, com obrigatoriedade de retenção da prescrição em farmácias e drogarias. A nova norma da Anvisa, publicada em abril de 2025, prevê que a receita tenha validade de até 90 dias e seja emitida em duas vias, uma das quais deve ser retida no ato da compra. A exigência passa a valer oficialmente em junho.

Como funciona o tratamento

O Mounjaro é administrado por via subcutânea, com aplicações semanais. Está disponível em duas dosagens — 2,5 mg e 5 mg — e pode ser utilizado por pacientes adultos que apresentem obesidade associada a pelo menos uma comorbidade, como hipertensão ou dislipidemia, por exemplo.

Preços e acesso

Os valores variam de acordo com a dose e com a adesão ou não ao programa de benefícios da fabricante:

  • Dosagem 2,5 mg – Caixa com 4 canetas:

    • R$ 1.406,75 (no e-commerce da Lilly)

    • R$ 1.506,76 (em loja física credenciada)

    • R$ 1.907,29 (fora do programa)

  • Dosagem 5 mg – Caixa com 4 canetas:

    • R$ 1.759,64 (no e-commerce da Lilly)

    • R$ 1.859,65 (em loja física credenciada)

    • R$ 2.384,34 (fora do programa)

Apesar da liberação, especialistas alertam que o uso deve sempre ser feito sob prescrição médica e com acompanhamento profissional, considerando riscos, contraindicações e a necessidade de mudanças no estilo de vida como parte fundamental do tratamento.

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