Queixas sobre o “fluxo” só aumentam.
Os relatos são de noites em claro, famílias inteiras acordadas, som em um nível elevadíssimo, uso de drogas, consumo de bebidas alcoólica, rachas, e pichação em dois pontos do Urbanova: Ladeira Urbanova (ao final da Shishima Hifumi) e Ladeira que dá acesso ao residencial Santa Isabel.
O problema do fluxo vai além e toma conta de toda a cidade. As concentrações acontecem em todas as regiões. Ao serem abordados pela Polícia, eles simplesmente migram para outro espaço e, assim seguem perturbando o sossego de muitas pessoas.
Na internet circulam vídeos, muitas reclamações e registros das “madrugadas do terror” – como chamam os moradores.
“Fico indignada com a falta de educação e egoísmo desses jovens… Simplesmente ignoram que existem outras pessoas ao redor e que podem estar dormindo. O volume passa do limite para que alguém consiga dormir. E as letras das músicas (se é que se pode chamar de música) são deprimentes”, disse a moradora Patricia Ortega.
Questionada sobre o problema, a prefeitura não se manifestou até o fechamento da edição. Uma nota divulgada a imprensa informou que o projeto de Lei da Atividade Delegada foi aprovado e, que essa é uma aposta de auxilio no combate aos fluxos. Será criado um plano estratégico em parceria com o Comando de Policiamento do Interior 1 (CPI-1) para aumentar a segurança na cidade. Segundo o texto, serão destinados recursos da ordem de R$ 1,732 milhão para o convênio com o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria do Estado da Segurança Pública.
No início do mês de abril, após uma dessas madrugadas de barulho o vereador Rogério Cyborg se reuniu com a Polícia Militar e juntos decidiram criar uma lista de reclamantes para que se possam ser tomadas medidas mais eficazes para combater o fluxo na região. Em 5 horas foram coletadas pouco mais de 100 assinaturas. Em entrevista a Revista Urbanova, o Cmt. Ten. Cel. Sadi Stamborowski explicou que a perturbação de sossego é uma contravenção penal, sob a pena de multa. Informou que esse documento com as assinaturas dos reclamantes pode dar mais força política para o fim dos fluxos e propôs que a coleta de assinaturas continue. Ressaltou ainda a necessidade de se intensificar ações conjuntas com agentes de trânsito, fiscais de posturas e guarda municipal.
“O problema do fluxo no Urbanova, é que não existe medida preventiva para evitar sua ocorrência. Os moradores são reféns da falta de ação principalmente da prefeitura, que não age com rigor colocando placas de proibido parar e estacionar após as 22hs, e também não se empenha em monitorar o bairro com câmeras do COI (multando remotamente). A fiscalização é apenas uma medida corretiva, que pune temporariamente. É preciso apreender veículos, multar com rigor e processar essas pessoas na espera criminal, usando a imprensa sistematicamente para mostrar a população que esses vândalos não ficarão impunes. A certeza da impunidade, aliado a negliência dos agentes públicos, causam nesses jovens a sensação de poder que eles não tem. A ladeira da Urbanova se transformou num local de perversão, tráfico e consumo de drogas, subvertendo toda história criada pela turma do Skate numa área que servia apenas ao lazer. O administração Municipal deveria se envergonhar, de permitir um ultraje e um descaso tão absurdo e escandaloso com os moradores da Urbanova”, desabafou o morador Michel Sander.
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