Os reflexos da pandemia na educação: o que a escola deve fazer

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Por Professor André Guadalupe

Pesquisas apontam que os estudantes no mundo inteiro vivenciaram problemas emocionais, como tristeza e ansiedade

Uma pesquisa realizada pela Fundação Lemann,  que é uma organização não lucrativa e colabora com iniciativas para a educação pública em todo o Brasil, em parceria com o Itaú Cultural, constatou que 77% dos estudantes sofreram com problemas emocionais no período do isolamento social.

Além disso, outros 95 estudos também já revelaram que o processo vivenciado na pandemia provocou impactos também no desenvolvimento cognitivo de crianças e jovens do mundo inteiro. O que a escola deve fazer diante desse cenário?

Impactos da pandemia na Educação

Durante o isolamento, um grau muito grande de adaptabilidade foi exigido de adultos, crianças e jovens. Esse processo causou impactos emocionais em todas as pessoas, não à toa, o Google divulgou que o termo “saúde mental” teve um aumento de 98% em relação aos anos anteriores.

Os estudos apontam que os vários reflexos da pandemia que foram sentidos no período demonstram que as crianças e jovens são os mais vulneráveis diante da situação porque ainda não estão maduros cerebralmente e emocionalmente.

Diante disso, pelo estudo da Fundação Lemann, muitos estudantes manifestaram sentimentos de tristeza, ansiedade e depressão.

Todos eles vivenciaram muitas perdas no período e esse sofrimento psíquico sentido pelos jovens pode ser comprovado diante de mudanças de padrão de comportamento, como a hiperatividade, com manifestações de raiva, agressividade e inquietação; ou a passividade exagerada, com apatia, tristeza e até abandono de hábitos funcionais, como comer ou tomar banho.

Em ambas as manifestações (hiperativa ou passiva), pode ocorrer a piora do desempenho escolar.

Pais e equipe pedagógica devem ficar atentos a esses sintomas, para trabalhar juntos na resolução do quadro que se apresenta.

Papel do adultos e da escola durante a pandemia

Os adultos (pais, responsáveis e equipe pedagógica) têm a responsabilidade e o amadurecimento emocional e cerebral para lidar com esse quadro manifestado pelos estudantes.

Adultos precisam agir com a razão e serem mediadores do sofrimento emocional das crianças e jovens, evitando situações de negligência, abandono ou falta de limites.

O papel do Colégio Planck

Antes mesmo da pandemia, o projeto pedagógico do Planck já previa olhar individualizado e desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

O desenvolvimento dessas competências vão ajudar os estudantes a cultivar virtudes que os farão mais empáticos, resilientes, aprendam a resolver problemas em equipe, sejam autônomos, responsáveis e criativos diante das situações da vida.

O Colégio considera que a tecnologia tem sido um grande aditivo na aprendizagem dos jovens para que eles não sofram grandes perdas neste período de crise sanitária, mas sem perder de vista a necessidade do olhar atento do professor na sala de aula (presencial e online) e dos coordenadores pedagógicos em atividades transversais.

A equipe pedagógica do Planck também está sempre voltada à observação das ações e reações de cada estudante, com uma relação muito próxima com os responsáveis, para promover o diálogo constante, troca de ideias e sugestões de soluções.

A promoção da saúde mental dos estudantes pode ser incentivada com atenção, flexibilidade, criatividade e reforço dos vínculos, tanto familiares como educacionais.

Prof. André Guadalupe é Diretor e Cofundador do Colégio Planck

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