Os casos de abandonos de animais estão cada vez mais frequentes na região do Urbanova. A situação é grave e preocupa ONG’s e protetores de animais.
Um grupo de 6 cachorros entrou no condomínio Monte Carlo no domingo (13); no residencial Serimbura um cachorro entrou e foi acolhido por uma moradora.
Também no domingo, dois cachorros foram vistos da região do Alphavillle.
Abandonar ou maltratar animais é crime desde 1998 (lei 9.605/98). Em 2020, uma nova lei federal (14.064/20) aumentou para até cinco anos a pena de detenção que era de até um ano. A Delegacia Eletrônica de Proteção Animal de São Paulo (Depa) recebe denúncias de situações de maus tratos ou abandono por meio digital no site https://www.webdenuncia.org.br/depa.
“Eu moro no Urbanova há 24 anos e sempre alimentei animais de rua, mas confesso que esse número de abandono dos últimos anos, ultrapassa tudo que já vi por aqui.
Além da ausência de empatia e compaixão pra ajudar esses animais, falta do poder público uma ação efetiva em punir as pessoas que maltratam e abandonam os animais. Existe lei pra ser aplicada, mas não essa penalização não ocorre. No Urbanova o índice de abandono ainda é menor do que na zona norte, leste e estradas de terra da cidade. Além da falta de fiscalização e punição, há também a ausência de compaixão e amor pelos animais das pessoas em geral. Por ex, se no nosso bairro alguém posta um cachorro de raça perdido ou abandonado, esse é adotado ou acolhido no mesmo momento, já os vira latas não tem a mesma sorte, infelizmente.
Mesmo se houver um programa que trate o problema como um todo (abandono, maus tratos, recolhimento e tratamento para campanha de adoção pra tirar os animais de rua), mesmo assim os animais não estarão livres da maldade humana, que por sua vez não tem fim. Se você, que está lendo essa reportagem, sente compaixão por animais e não pode acolher, ajude quem acolhe! A união faz a força”, desabafou a adestradora e protetora de animais Helba Vespoli Wicher.
