Viaturas dos agentes de mobilidade passarão a contar com desfibriladores

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A Prefeitura de São José dos Campos entregou, nesta sexta-feira (19), 19 DEA’s (Desfibriladores Externos Automáticos) para equipar as viaturas dos agentes da mobilidade para realização dos primeiros socorros em acidentes.

A ação integra o projeto Cor+Ação, em apoio à Associação Salva Coração, e tem o objetivo de criar uma rede de atendimento às urgências relacionadas a problemas cardiovasculares e paradas cardíacas em diversos pontos do município, como em acidentes viários, por exemplo.

Na Secretaria de Mobilidade, os desfibriladores irão equipar as viaturas e ampliar a cobertura de atendimentos com paradas cardiorrespiratórias, mesmo porque os agentes da mobilidade são sempre os primeiros a chegar nos acidentes. 

Para isso, todos os agentes já receberam treinamento para executar manobras de ressuscitação cardíaca em casos de emergência.

Causa

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), os problemas cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. 

E em São José, a Prefeitura vem investindo no treinamento dos servidores públicos e na aquisição dos equipamentos. A GCM já está equipada com 38 desfibriladores e os guardas municipais já foram capacitados.

A próxima etapa do projeto prevê o treinamento de servidores públicos no Paço, além de professores de escolas municipais, educadores físicos e demais servidores. 

Segundo o médico Pedro Duccini, da Associação Salva Coração, com a formação dos agentes da mobilidade, São José se torna uma cidade modelo no atendimento de parada cardíaca. “Os agentes circulam pela cidade toda e estão capacitados para fazer uma ressuscitação cardíaca”.

Segundo ele, a chance de sobrevivência em uma parada cardíaca se reduz em 10% a cada minuto. Somente com a massagem cardíaca feita com as mãos, é possível salvar uma a cada quatro vítimas. Com os desfibriladores, as chances aumentam para uma a cada duas vítimas.

“Em uma situação de parada cardíaca, infarto ou AVC, o tempo é fundamental”, diz Duccini. “Cada segundo conta. E quanto mais rápido o atendimento, maiores serão as chances da vítima sobreviver também com a utilização do DEA.”

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