A Vigilância Epidemiológica da Prefeitura confirmou nesta quinta-feira (18) o segundo caso de sarampo em São José dos Campos. Trata-se de um menino de 1 ano e 11 meses, morador do bairro Palmeiras de São José, na região sul da cidade, que não precisou ser internado e passa bem. O resultado do exame confirmatório foi divulgado nesta quinta pelo Instituto Adolfo Lutz.
Segundo a Vigilância, o menino apresentou os primeiros sintomas, como febre, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo no dia 23 de junho. Ele foi atendido no Hospital de Clínicas Sul e liberado. Diante da primeira suspeita, a Vigilância fez ação de bloqueio vacinal junto aos familiares e vizinhos.
O primeiro caso de sarampo foi confirmado pela Vigilância no dia 10 de julho: um bebê de 11 meses, que apresentou os primeiros sintomas no dia 14 de junho. Seu quadro também evoluiu sem gravidade. Além dos 2 casos confirmados, há outros 23 suspeitos em investigação.
Assim que há a notificação de casos suspeitos, a Vigilância prepara uma estratégia de bloqueio vacinal, que prevê visita de casa a casa para imunizar o maior número possível de pessoas que possam ter tido contato com as vítimas, como parentes e vizinhos.
Nesta quinta pela manhã, por exemplo, os vacinadores estão no bairro Jardim Valparaíba, na região leste, onde estimam imunizar cerca de 100 pessoas. No período da tarde, o bloqueio ocorrerá na Via Zizinha e bairro de Santana, na região norte.
O trabalho dos técnicos da Secretaria de Saúde é mapear os locais por onde os casos suspeitos circularam e tentar localizar os possíveis comunicantes. Essa ação é necessária porque o sarampo é uma doença altamente contagiosa, de rápida propagação.
Indicações de vacina
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ela é indicada para crianças de 12 meses, que devem tomar outra dose de reforço aos 15 meses de idade. Em São José dos Campos, a cobertura vacinal do público-alvo é de 89,3%.
O protocolo da Vigilância Epidemiológica recomenda o bloqueio vacinal indiscriminado de parentes e vizinhos dos casos confirmados e suspeitos. Neste caso, mesmo quem já recebeu duas doses deve tomar mais uma. Crianças de 15 meses a adultos de 29 anos sem o registro de duas doses, também devem tomar a vacina, assim como todos os profissionais de saúde.
Quem tem registro de duas doses na carteira, sem contato com casos suspeitos ou confirmados, não precisa tomar a vacina. Adultos acima de 29 anos sem registro na carteira devem tomar uma dose.
Gestantes e bebês de até 6 meses não devem ser vacinados. Já os bebês de 6 meses a 12 meses só devem ser imunizados se tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados. Os idosos (acima de 60 anos) também não precisam ser imunizados, pois entende-se que elas já tiveram contato com o vírus em algum momento da vida.
Na dúvida, a Prefeitura orienta a população a procurar a unidade básica de saúde para atualização da carteira vacinal.
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