Hoje (15) se comemora o Dia do Consumidor. Convidamos nossos leitores a refletirem sobre o NOVO consumidor, afinal, tivemos mudanças significantes no perfil dos consumidores, não é?
Quem colabora com esse conteúdo é o gestor de negócios Danilo Magri. Leia abaixo:
É notável que nos últimos anos com os direitos dos consumidores sendo divulgados de forma mais aparente pelos órgãos competentes e mídias tradicionais, o processo de compra e venda de mercadorias e serviços evoluiu, contribuindo para que os empreendedores sérios e consumidores bem-intencionados obtivessem vantagens comerciais acima da média.
O amadurecimento desta relação foi tão rápido que hoje já estamos deixando para trás a fase primária dos direitos e regulamentações e partindo para uma fase mais subjetiva e estratégica que são as relações interpessoais entre comprador e vendedor, entre pessoas jurídicas e físicas. A beleza da evolução, é que esta fase requer mais qualidades humanas como empatia, sinceridade, honestidade e persuasão do que características técnicas ditadas por um livro de regras.
Com o crescimento expressivo das redes sociais, e-commerce e Market places nos últimos 10 anos, a forma com que o consumidor compra e/ou busca informações sobre o bem ou serviço a ser adquirido mudou. Antigamente as informações estavam em sua maior parte retidas com a parte vendedora, que podia usá-las e manipulá-las a seu favor, criando o estereótipo do “vendedor de carro usado” que escondia os pontos fracos ou que lhe convencia a comprar algo que você não queria.
Esta era acabou e é neste ponto que quero chegar. Muitos empreendedores ainda não perceberam que o NOVO comprador agora tem a mesma quantidade de informações sobre o produto, ou até mais, do que o próprio vendedor. O novo consumidor não quer ser convencido a força, ele quer ser convidado para uma conversa ou discussão sobre os benefícios e também os pontos fracos daquilo que está adquirindo. Ele exige saber tudo e pede em troca apenas o comprometimento com a verdade e a assistência do vendedor em caso de problemas.
Aqueles que tratarem seus consumidores com a verdade, respeito e sinceridade merecida deverão prosperar na próxima década em relação àqueles que ainda acham que o comprador pode ser convencido por um bom vendedor de carro usado.
