A opção de morar em um loteamento fechado se dá por diversos motivos, mas, sem dúvidas a segurança é o principal fator. Segurança e proteção em relação a roubos e furtos, mas também a segurança e harmonia no trânsito para que as crianças tenham a liberdade de brincar nas ruas sem riscos de acidentes.
O fato é que as regras nem sempre são respeitadas e há diversos relatos de excesso de velocidade, tanto por parte dos moradores como por prestadores de serviço.
O Alphaville, por exemplo, recebe diariamente mais de 3.000 prestadores de serviço e, mesmo com a implantação de diversas ações educativas e uso de cones para reduzir a velocidade nas vias, o problema persiste. O morador Felipo Nhan relata que sofre com o excesso de velocidade por parte de um prestador de serviço que utiliza caminhão. Além de infringir as regras internas, o motorista já entrou em confronto com ele, com agressões verbais. A situação foi flagrada pelas imagens das câmeras de segurança e em um Boletim de Ocorrência que Felipo fez questão de registrar. O presidente da associação de moradores do Alphaville, André Selga, informou que foi criada uma comissão de moradores para tratar especificamente deste assunto a fim de estudar outras formas de controlar a velocidade dentro do loteamento, além das ações que já estão em prática.
Além dos cones, as associações utilizam outras formas de controlar a velocidade como cavaletes e lombadas. Placas, banners, campanhas internas também são estratégias para conter os abusos.
É importante ressaltar que qualquer intervenção nas vias internas dos loteamentos necessita de autorização da Prefeitura. “Os loteamentos fechados podem solicitar a instalação de dispositivos de redução de velocidade como lombadas e cones pelo Prefbook, mas os pedidos devem estar em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro”, orientou a Secretaria de Mobilidade Urbana.
As denúncias podem ser feitas por meio do 156 (telefone, site ou aplicativo).
