Por Elisa Prits
Encontrar o equilíbrio entre as cargas e saber quando dar “um passo a mais” no seu treino, sem atropelar as etapas, faz toda a diferença no seu desenvolvimento e performance.
Progressões:
- Do fácil para o difícil
Exercícios de fácil execução, com semelhanças com o dia-a-dia como sentar, levantar, caminhar são os ideais para início de programas de atividades.
- Do simples para o complexo
Seguindo o passo 1, começar sempre pelo mais simples e em seguida adicionar pequenas modificações e ajustes nos movimentos.
Por exemplo:
Etapa I: sentar e levantar;
Etapa II: agachamento livre;
Etapa III: agachamento com carga;
Etapa VI: Afundo;
Etapa VII: Avanço com deslocamento;
É assim por diante. Didática… para que o corpo se habitue aos movimentos mais básicos antes de incrementar cargas, apoios unipodais (num pé só), instabilidades e deslocamentos.
- Do uni para o multiarticular
Primeiro deve-se ter controle dos movimentos uniarticulares, por exemplo: extensão dos cotovelos, rotação de ombros, flexão de joelhos e quadril.
Após o conhecimento e domínio desses exercícios separadamente, experimentar (seguindo o exemplo) movimentos que envolvam muitas articulações como o Swing e o Arremesso.
- Progressões de cargas
Pode parecer óbvio, mas nem sempre é respeitado.
Aumentar as cargas progressivamente auxilia nas adaptações nervosas e musculares. Seu corpo deve estar preparado para aguentar aquele estímulo. Quando digo corpo entenda: músculos, tendões, articulações, ossos e sistema nervoso.
Responder a estímulos mais fortes depende dessa progressão continua e suave.
Exemplo: Se você faz a rosca direta com 4kg, e no próximo treino quer aumentar o peso, porque já sente que está “ficando leve”, passe pelo 5kg em seguida pelo 6kg e assim por diante. Assim, você garante uma qualidade de movimento com adaptações ideias para seu corpo, expandindo seus limites, sem prejudicar o sistema.
Isso vale para treinos de corrida também!
- Do estável para o instável
Mais que moda é tendência, o treinamento funcional está com tudo e sou super fã desse tipo de treino. Mas tenha em mente que, como tudo nessa vida, o que é bom para o outro, pode não ser tão bom para você.
Comece sempre com a base estável, e, quando estiver bem seguro do movimento, comece a fazê-lo com pequenas instabilidades, por exemplo, apoio unipodal.
Em seguida experimente em prachas, discos e bosu.
Atenção: De nada adianta subir numa bola para fazer desenvolvimento de ombros. Se a intenção é ganhar força, tenha sua base estável (pés no chão).
O treinamento em base INSTÁVEL visa, principalmente fortalecimento de Core, melhora de propriocepção e equilíbrio.
Para treino de Força, pés firmes no chão!
Ressalto a importância de RESPEITAR SEU CORPO E SEUS LIMITES… MAS NUNCA SE ACOMODAR!
Equilíbrio sempre.
Elisa Pritsopoulos
Personal Trainer
Esp. Fisiologia do Exercício
CREF 1035-45 – G/SP
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