Trânsito continua sendo principal preocupação dos moradores do Urbanova 

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Novos empreendimentos residenciais, novos comércios e o fluxo de veículos que circulam pelo Urbanova fica cada vez maior. Como já era esperado, o retorno das aulas e demais atividades presenciais fizeram com que os motoristas sentissem o real impacto do rápido adensamento populacional registrado no Urbanova nos últimos anos.  

De acordo com o Censo realizado pela Revista Urbanova em 2021, nos últimos 10 anos a população do bairro teve um aumento de pelo menos 130%. Atualmente, o Urbanova tem mais de 16 mil moradores, 44 loteamentos fechados e prédios, com quase 3.000 lotes ou apartamentos vagos e 586 obras em andamento.   

Como consequência, os motoristas precisaram reajustar a rotina e encontrar formas de driblar os congestionamentos nos horários de pico, tanto no sentido bairro, como sentido centro na Avenida Lineu de Moura. “Saio cada vez mais cedo para levar meus filhos na escola, mas, ainda assim eles chegam atrasados. O retorno ao bairro também está muito lento. Sempre penso em situações de emergência. É uma situação preocupante”, comentou a moradora Jéssica Santos.  

Ainda não há soluções concretas para melhorar o fluxo de veículos na região e a alternativa de acesso continua sendo um assunto polêmico, que vem se arrastando ao longo dos anos.  

 “Temos o projeto pronto de uma nova via, inclusive o projeto executivo já com o orçamento, mas ainda dependemos dos recursos privados dos loteadores das áreas que ainda tem que contribuir. Sem esses recursos temos dificuldade de fazer a via, até porque ela está amarrada a uma legislação, então, ainda estamos sem previsão até entrarem esses recursos. Quando a região do Urbanova começou a se desenvolver foi criado o Consórcio Urbanova no final da década de 70, que é uma lei que rege os investimentos na região e essa lei amarra esse investimento da nova via, do novo acesso a essa contribuição dos empreendimentos. O que estamos analisando é a possibilidade de utilizarmos um recurso chamado de Antecipação de Melhoria, onde a gente antecipa esse recurso para agilizar a execução, mas isso ainda faz parte de um estudo jurídico”, explicou o Secretario de Mobilidade Urbana, Paulo Guimarães em uma entrevista a Revista Urbanova em outubro de 2021.  

Na ocasião, o Secretário explicou, ainda que existem projetos para melhorar a condição do trânsito no trevo do Thermas do Vale, porém ainda não há prazo para execução. “As filas que se formam no final da tarde para quem sai do Urbanova e a fila para entrar no período da manhã, acontecem por conta da capacidade desse trevo, então, temos dois projetos naquela região: o primeiro é implantarmos uma espécie de duplicação em frente ao Vivalle, fazendo uma grande rotatória para que a gente consiga  tirar o movimento de quem sai da Manoel Saldanha e faz o retorno ali para seguir sentido Arco da Inovação. Esse fluxo hoje gera um ´rabo de fila´ e trava aquele cruzamento, então, a intenção é bloquear esse movimento. Com isso, resolvemos dois problemas: criamos um acesso mais rápido ao hospital, que tem pronto atendimento e melhoramos o fluxo nesse trecho. Ainda dependemos de uma permuta de área. Algumas áreas públicas não serão utilizadas pela Prefeitura e algumas áreas privadas serão necessárias, então entramos com processo, mas quando formos efetivar essa permuta, uma pessoa entrou na justiça questionando esse processo”, informou o secretário.  

A Secretaria de Mobilidade Urbana informou que no dia 28 de janeiro, foi iniciada a perícia determinada pelo Juízo, nas áreas de permuta. Por decisão judicial, foi dado prazo de 30 dias para apresentação do laudo. A prefeitura espera a resolução do impasse judicial para dar andamento ao projeto viário.  

A outra obra planejada, que já está em tratativas de negociação de áreas será realizada no trevo do Thermas, que consiste em uma grande rotatória, como era o Colinas a alguns anos atrás, antes do arco da inovação. Isso também vai melhorar a fluidez do trânsito. Uma nova ponte será feita próximo a portaria do condomínio Colinas, e intenção é usar parte do viário da entrada do Thermas onde se localiza a sede e a portaria e transformar aquela região em uma rotatória. Com isso garantiremos um período de pelo menos mais uns 10, 15 anos sem precisar fazer novas intervenções e ajudaria a resolver a questão do gargalo. Não resolve o acesso adicional, mas resolve o problema que a gente tem de congestionamento nos horários de pico”, concluiu Paulo Guimarães.  

 

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